Reaproveitar o Ácido Clorídrico
A unidade da eletrolise de HCl é formada por dois grupos de eletrolisadores, em que cada grupo tem cinco eletrolisadores. Os eletrolisadores e os retificadores são eletricamente ligados em série através de barramentos.
Cada eletrolisador é composto por 36 elementos. A decomposição do Ácido Clorídrico ocorre nos ânodos e cátodos, sendo estes elétrodos construídos em grafite e separados entre si por diafragmas. Os elétrodos individuais de grafite são montados em caixilhos feitos de um material sintético resistente ao Ácido Clorídrico e ao Cloro.
O Ácido Clorídrico a 34% é realimentado à electrólise de HCl, produzindo-se Cloro gasoso no lado do ânodo e Hidrogénio no lado do cátodo. Como resultado, dos eletrolisadores também se recupera Ácido Clorídrico a uma concentração mássica inferior, normalmente 17%. Este Ácido Clorídrico a 17%, sem valor comercial, é enviado para a unidade de absorção de Cloreto de Hidrogénio onde, juntamente com água desmineralizada, é usado para absorver o Cloreto de Hidrogénio e produzir - de novo - Ácido Clorídrico com uma concentração mássica de 34%.
A Bondalti recebe, de um parceiro instalado também no complexo industrial de Estarreja, através de pipeline, o Cloreto de Hidrogénio - um gás, produto secundário da produção, que no seu processo utiliza Cloro gasoso produzido e enviado, por pipeline, pela Bondalti.
Esse gás, uma vez absorvido, é transformado em Ácido Clorídrico a 34%, é de novo alimentado à eletrólise de HCl, onde se produz o Cloro gasoso que é enviado para o parceiro referido e reinicia-se assim o ciclo.
O Hidrogénio produzido na eletrólise é consumido internamente no processo produtivo da Anilina.