No Dia Mundial da Conservação da Vida Selvagem, 4 de dezembro, a Bondalti celebra a Natureza, mas também o seu envolvimento, desde há vários anos, com importantes projetos que visam o equilíbrio dos ecossistemas e a recuperação de espécies ameaçadas de extinção.
Este é o resultado do compromisso que a empresa assumiu com a promoção da biodiversidade, no âmbito do seu ambicioso programa de Responsabilidade Social e Corporativa, que tem na sustentabilidade um dos eixos prioritários. O objetivo é claro: ajudar a criar um planeta melhor para as gerações futuras e gerar impacto positivo na sociedade.
A recuperação do lince-ibérico e da águia-imperial, a proteção do urso-pardo na Cantábria, a parceria com o CRAM - Centro de Recuperação de Animais Marinhos (do Ecomare) e, mais recentemente, o apoio ao estudo de aves migratórias presentes em Portugal, são exemplos efetivos deste envolvimento.
Na defesa do lince-ibérico e da águia imperial
Em 2017, a Bondalti estabeleceu um protocolo com a Associação Nacional de Proprietários Rurais (ANPC), cujo propósito é apoiar a recuperação de habitat para duas espécies emblemáticas, ameaçadas de extinção: o lince-ibérico e a águia-imperial.
O projeto está a ser desenvolvido na região do vale do Guadiana, na Herdade de Vale de Perditos, numa área superior a três mil hectares. O objetivo inicial foi adotar uma gestão multifuncional que permita a criação de condições para o desenvolvimento destas espécies que estão no topo da cadeia alimentar, bem como de uma grande variedade de outras, essenciais para a sobrevivência daqueles dois superpredadores.
O financiamento é totalmente assegurado pela Bondalti, num valor superior a 800 mil euros, distribuídos ao longo de seis anos.
Os resultados têm sido muito positivos a vários níveis, destacando-se a presença do lince-ibérico por um largo período de tempo, a manutenção de uma paisagem em mosaico, com elevada resiliência, valor ecológico e capacidade de suporte para um conjunto vasto de espécies, a ausência total de incêndios e a manutenção de cinco postos de trabalho numa zona com elevada desertificação humana.
Um dos pontos altos deste projeto foi a recente libertação para a natureza de um casal de linces-ibéricos nascidos em cativeiro, que constituiu mais um importante passo para a reprodução da espécie naquela zona.
“Wetlands and Water Birds” estuda aves migratórias
Em 2021, a Bondalti iniciou o seu apoio a um projeto desenvolvido pelo Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM), da Universidade de Aveiro, que designou como “Wetlands and Water Birds”. O objetivo desta iniciativa é estudar a ecologia de aves limícolas, que escolhem como habitat zonas húmidas costeiras, normalmente estuários e lagoas, e que são conhecidas pelas suas vastas migrações.
No primeiro ano, o projeto incidiu sobre os Colhereiros, e, já em 2022, sobre o Tarambola-Cinzenta e o Perna-Vermelha, todas elas espécies de aves protegidas em Portugal.
Em concreto, o apoio da Bondalti consiste na oferta de transmissores GPS que são aplicados nas aves, permitindo o seu rastreamento. Desde o início, a empresa ofereceu já um total de 13 transmissores, a partir dos quais têm sido obtidos dados de grande relevância para os investigadores que integram este projeto.
Conservação do urso-pardo, um símbolo da Cantábria
Na Cantábria, região espanhola onde a Bondalti possui uma unidade industrial desde 2019, foi recentemente estabelecida uma parceria com o Governo local, tendo em vista a proteção do urso-pardo, espécie emblemática da região e uma das prioridades das autoridades locais no que respeita à conservação da natureza.
O apoio da Bondalti materializa-se na oferta de diversos equipamentos, designadamente um aparelho de raio-x portátil e respetivo dispositivo revelador, câmaras de vigilância com sistemas de carregamento por energia solar, pacotes de dados móveis, entre outros.
Parceria em prol da recuperação de espécies marinhas
Outras das iniciativas nesta área é a parceira com o CRAM (integrado no Ecomare), entidade ligada à Universidade de Aveiro que se dedica ao resgate, recuperação e devolução à natureza de golfinhos, focas, tartarugas e aves marinhas que arrojam na costa centro e norte de Portugal.
O protocolo estabelecido data de 2016 e inclui a doação, por parte da Bondalti, de hipoclorito de sódio, composto químico necessário para a manutenção da qualidade da água dos tanques onde provisoriamente habitam os animais resgatados.